À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por transformações naturais que podem tornar alguns problemas de saúde mais frequentes e complexos.
No universo da geriatria, há um conjunto de condições chamadas síndromes geriátricas, que exigem um olhar cuidadoso, especialmente da equipe de saúde, cuidadores e familiares.
Mas afinal, o que são síndromes geriátricas?
As síndromes geriátricas são condições clínicas comuns em pessoas idosas, que não se encaixam exatamente em uma única doença, mas que afetam várias funções do corpo e comprometem a qualidade de vida e a independência funcional do idoso.
Elas resultam de múltiplos fatores – físicos, mentais, sociais – e costumam ter evolução lenta e silenciosa. Muitas vezes, são negligenciadas por não parecerem um problema “grave” no início.
Quedas
Podem ter causas multifatoriais: fraqueza muscular, desequilíbrio, uso de medicamentos ou alterações na visão. São uma das principais causas de internação e fraturas em idosos.
Imobilidade
A diminuição ou perda da capacidade de se mover, mesmo que parcialmente, pode levar a complicações como atrofias musculares, escaras e isolamento social.
Incontinência urinária
Embora muito comum, ainda é um tabu. Pode interferir na autoestima e no convívio social, além de aumentar o risco de infecções.
Demência
As síndromes demenciais, como a Doença de Alzheimer, afetam a memória, o julgamento e a capacidade de realizar atividades cotidianas.
Delirium (confusão mental aguda)
Diferente da demência, o delirium é um estado de confusão mental súbita, que pode surgir durante internações ou após cirurgias.
Depressão
Muitas vezes confundida com “tristeza da idade”, a depressão em idosos pode causar isolamento, perda de apetite e apatia.
Fragilidade
É a perda progressiva da reserva funcional do organismo. Idosos frágeis são mais vulneráveis a infecções, quedas e internações.
Identificar uma síndrome geriátrica precocemente permite intervenções que previnem complicações e promovem maior autonomia para o idoso. Além disso, muitas dessas condições são tratáveis e podem ser controladas com o apoio certo.
A fisioterapia tem um papel essencial na avaliação e reabilitação do idoso. Pode atuar:
Na prevenção de quedas e reabilitação após fraturas;
No fortalecimento muscular e melhora do equilíbrio;
No estímulo à mobilidade e autonomia;
No suporte à cognição e bem-estar emocional.
As síndromes geriátricas não devem ser vistas como parte “natural” do envelhecimento, mas sim como sinais de alerta que merecem atenção e cuidado especializado. Com acompanhamento adequado, é possível proporcionar envelhecimento ativo, digno e com qualidade de vida.
Cada idoso é único, e o plano de cuidados deve ser personalizado, respeitando suas necessidades e capacidades.
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